Acaba, 2016!

Com apenas 53 anos, morre o ícone pop George Michael

George Michael no auge, recém-saído do Wham! e explodindo nas paradas. É mais um astro planetário da música que parte cedo demais. Foto: Arquivo

Morreu neste domingo (25) no Reino Unido o cantor George Michael, aos 53 anos, segundo informou seu agente. O artista ficou conhecido com a banda Whum!, no início dos anos 1980, e depois partiu para carreira solo, mas sua vida foi recheada de controvérsias.

Intérprete de sucessos como “Wake Me Up Before You Go-Go”, “Young Guns (Go For It)” e “Freedom”, ele teria falecido “pacificamente em casa”, mas não há detalhes sobre o motivo da morte. A polícia britânica confirma que uma propriedade localizada em Goring, em Oxfordshire, foi atendida por uma ambulância.

“É com grande tristeza que podemos confirmar que o nosso amado filho, irmão e amigo George morreu pacificamente em casa durante o período de Natal. A família pede que sua privacidade seja respeitada neste momento difícil e emotivo. Não haverá mais comentários neste período”, afirmou o agente do cantor.

Michael, cujo nome de batismo era Georgios Kyriacos Panayiotou, era filho de um restaurador cipriota e nasceu em Londres em 1963. Formou o Wham! com seu colega de escola Andrew Ridgeley em 1981 e partir de 1986 seguiu carreira solo, vendendo mais de 100 milhões de discos.

No Wham!, seu maior êxito – e talvez o maior da carreira – foi “Careless Whisper”, que virou um clássico, gravado até por cantores de jazz. Outros temas que venceram o pop oitentista foram “One More Try” e “Kissing A Fool”, que virou título de filme e ganhou uma regravação de sucesso mundial com Michael Bublé.

Abertamente homossexual, foi casado com Kenny Goss. Teve várias ocorrências com a polícia por porte de drogas e dirigir alcoolizado. Em 1998 foi preso após ser flagrado por um policial praticando atos libidinosos em um banheiro público.

Curioso que George Michael, tanto no grupo quando no início da carreira solo, era tomado como um símbolo sexual – para as mulheres. “Careless Whisper”, “Faith” e a própria “Kissing A Fool” pareciam destinadas a conquistar o público feminino, tanto que criaram uma idolatria que superou os escândalos.

É esse o legado que o cantor deixa, acima dos problemas, um cantor pop fazedor de sucessos como poucos na história da música, e que é mais um que parte cedo demais – e que marca ainda mais fundo o já doloroso 2016. (Com agências internacionais)

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