Morre, aos 69 anos, o peruano Antonio Cisneros

O poeta peruano Antonio Cisneros, ganhador de diversos prêmios nacionais e internacionais, morreu ontem (06) aos 69 anos, informaram seus familiares.

Cisneros, que também era jornalista, roteirista e professor, era considerado o representante mais importante da “geração de 1960” da literatura peruana e foi condecorado como o Prêmio Ibero-Americano de Poesia Pablo Neruda 2010, a mais alta distinção concedida pelo governo chileno a um poeta da região.

Cisneros foi autor de obras como “Comentarios Reales de Antonio Cisneros” (1964), vencedora do Prêmio Nacional de Poesía, “Canto Ceremonial contra un Oso Hormiguero” (1968), agraciado com o Casa de las Américas, “Agua que no Has de Beber” (1971) e “Postales Para Lima” (1991), entre outras.

Foi condecorado também pelo Ministério Francês da Cultura, com a Ordre des Arts et des Lettres.

Sua obra é caracterizada por toques de “ironia e inteligência” e tem uma “personalidade muito sensível à contemporaneidade”, segundo o júri do Prêmio Neruda.

No Brasil, Cisneros publicou “Sete Pragas Depois” (Cosac Naify).

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