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Escritora e ativista
morreu aos 71 anos.

A escritora e ativista dos direitos humanos norte-americana Susan Sontag morreu ontem aos 71 anos. A porta-voz do Centro de Câncer Memorial Sloan-Kettering, de Nova York, não especificou a causa da morte. Ensaísta famosa e escritora premiada desde o começo dos anos 1960, Sontag passou para o centro das polêmicas políticas ao escrever, sobre a Guerra do Vietnã, que "a raça branca é o câncer da história humana".

No fim dos anos 1980, ela liderou uma campanha de protestos contra o regime do aiatolá Khomeini, do Irã, que havia pregado a morte do escritor Salman Rushdie. Dias depois dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, Sontag escreveu na revista New Yorker que a ação dos terroristas "não foi um ataque ?covarde? contra a ?civilização?, a ?liberdade? ou a ?humanidade?, mas um ataque contra a autoproclamada superpotência global, levado a cabo como conseqüência de alianças e ações específicas da América".

A escritora estreou na ficção em 2000, com O Amante do Vulcão, que lhe rendeu o National Book Award, mas o maior impacto causado por seus escritos eram os ensaios. Susan Sontag visitou o Brasil algumas vezes e tem vários livros publicados aqui, pela editora Companhia das Letras: Aids e Suas Metáforas, O Amante do Vulcão, Assim Vivemos Agora, Diante da Dor dos Outros, Na América, Sobre Fotografia e A Vontade Radical.

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