A artista plástica Amelia Toledo, ícone da contracultura brasileira, morreu aos 90 anos. A informação foi divulgada nas redes sociais pela sua filha, Ruth Toledo Altschuler. Segundo Ruth, Amelia morreu de morte natural, “em paz”.

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Amelia Amorim Toledo nasceu em São Paulo, em 1926. Escultora, pintora, desenhista e designer, teve trânsito com artistas como Anita Malfatti, Waldemar da Costa e Vilanova Artigas, e nos anos 1960 iniciou uma carreira de professora na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie e na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e também no Rio de Janeiro.

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Segundo a Enciclopédia do Itaú Cultural, apresentava desde a década de 1970 uma produção baseada nas formas da natureza. “A paisagem também é uma constante, exemplificada em obras como Fatias de Horizonte (1996), na qual anteparos com chapas de aço recriam a ilusão visual da linha do horizonte, envolvendo questões como continuidade e descontinuidade.”

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Uma mostra celebrando seus 60 anos de carreira está em cartaz em São Paulo até o dia 8 de janeiro de 2018, no CCBB (R. Álvares Penteado, 112, Centro). Lembrei que Esqueci tem curadoria de Marcus Lontra, e reúne 60 obras da artista, entre esculturas, peças de design, pinturas e desenhos.