Moreira da Silva tem obras relançadas

Ao lado de Bezerra da Silva e Dicró, o sambista Moreira da Silva formava Os Três Malandros do Samba, em uma alusão satírica aos três grandes tenores (Luciano Pavarotti, Plácido Domingo e José Carreras). A união, inclusive, rendeu um disco do trio em 1995, quando Moreira já tinha 93 anos. O sambista morreu aos 98, em 6 de junho de 2000 e, se estivesse vivo, no dia 1º de abril, completaria 110 anos. Moreira nunca parou de cantar e mesmo em seu último ano de vida, fazia shows. Para celebrar a data, o selo Discobertas, do produtor Marcelo Fróes, remasterizou sua obra para lançar duas caixas (cada uma com quatro discos) com os oito primeiros álbuns da carreira do sambista, lançados pela gravadora Odeon entre 1958 e 1966. Uma preciosidade, já que os discos estavam fora de catálogo há anos. Este ano completam-se também 80 anos do primeiro lançamento fonográfico do cantor, o Ererê e Rei da Umbanda.

As caixas foram batizadas de O Último Malandro (com os discos O Último Malandro – 1958, A Volta do Malandro – 1959, Malandro em Sinuca – 1961 e Malandro Diferente – 1961) e O Tal Malandro (com O Tal… Malandro – 1962, O Último dos Moicanos – 1963, Morengueira 64 – 1964 e Conversa de Botequim – 1966).

Fróes conseguiu a autorização e a licença dos discos com a gravadora e também com a filha de Moreira, Marli. “Tive acesso às matrizes para deixar o som mais próximo do original”, explica o produtor. Dos clássicos de Moreira da Silva, as caixas trazem duas emblemáticas músicas do sambista, que é considerado o criador do estilo samba de breque. São elas O Rei do Gatilho e O Último dos Moicanos, com as quais ganhou o apelido que o acompanharia pelo resto da vida: Kid Morengueira. As informações são do Jornal da Tarde.

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