A programação do Museu Oscar Niemeyer para 2005 já está fechada. Segundo sua diretora, Maristela Requião, é a primeira vez que isso acontece desde que assumiu o cargo, em 2003. ?Isso é um grande alívio, já que podemos trabalhar com a divulgação adiantada das atrações?, afirmou ontem, em visita a O Estado, onde foi recebida pelo presidente do GPP, Paulo Pimentel.
Para Maristela, a boa divulgação das exposições, aliada a mostras de qualidade, garantiu um excelente público para o Niemeyer em 2004. ?As pessoas viam os cartazes nos tótens nos pontos de ônibus e ficavam curiosas?, conta. A média de visitantes do museu no ano passado foi de 900 pessoas por dia. Os destaques ficaram por conta da exposição sobre dadaísmo e da coleção de tapeçaria do Petit Palais. ?Uma atraiu o público jovem, a outra, um público mais velho. Por isso, em 2005 vamos ter sempre simultaneamente exposições de arte acadêmica, moderna a contemporânea.?
Atualmente, além da mostra permanente, que conta com mais de 300 obras de artistas paranaenses, está acontecendo a exposição Museu do Inconsciente, com obras feitas por internos de instituições psiquiátricas. No sábado, estréia a mostra Bispo do Rosário, que depois será exposta no pavilhão Brasil-França 2005, em Paris.
Mesmo com o sucesso de público, Maristela conta que a maioria dos visitantes que o museu recebe vem de fora da cidade. Durante o período de férias, conta, o Niemeyer teve picos de público de 2 mil pessoas. ?O curitibano deve prestigiar essas exposições. Pode ser uma chance única de ver algumas peças?.