Um bom programa neste feriado para quem estiver em Curitiba é visitar o Museu Oscar Niemeyer (MON), onde estão expostas mais de 350 obras de mostras temporárias. A Poética da Forma, Nelson Leirner 1994+10; Boudin na Coleção dos Barões de São Joaquim; Uiso Alemany, em Olinda, como em Alboraia – A gestualidade em carne viva; e Franco Giglio são as mostras em cartaz no museu curitibano, além de obras do acervo permanente. O museu será fechado no domingo, em virtude da votação em segundo turno, mas permanecerá aberto no feriado até as 20h. A partir da próxima quarta-feira o museu funcionará das 10h às 18h30, de terça a domingo.
A Poética da Forma apresenta obras dos três maiores artistas vivos do Brasil – Oscar Niemeyer, Tomie Ohtake e Franz Weissmann. A mostra, concebida pelo próprio Niemeyer para o Olho – que assina o projeto do anexo e do museu ao qual dá nome -, percorre a carreira dos três autores. Dele há um desenho ampliado e três esculturas inéditas, projetados exclusivamente para o evento, e 14 fotografias de grandes obras, também selecionadas pessoalmente pelo arquiteto.
As 14 pinturas de Tomie, que integram a mostra, permite ao espectador fazer uma leitura de toda a carreira da artista. Entre as obras há trabalhos, óleo e acrílico sobre tela, datados de 1956 até 2004. A escultura assinada por ela, com mais de 10 metros de comprimento, está pendurada ao teto do Olho, completando o já plástico ambiente. Dez esculturas de Weissmann completam o cenário escultural. Apontado pelos críticos como o maior escultor dos últimos tempos, Weissmann apresenta sua Flor Mineral, uma de suas mais belas obras, entre outras peças que mostram a apurada visão estética do artista.
Em uma nova parceria com o Instituto Tomie Ohtake, o MON apresenta 25 obras, a maioria instalações, do polêmico artista paulistano Nelson Leirner. A exposição Nelson Leirner 1994+10, com curadoria de Agnaldo Farias, faz um balanço da última década de produção de Leirner. A primeira retrospectiva foi apresentada em 1994, tendo a concepção dela assinada pelo mesmo curador.
Outra significativa mostra é a do pintor francês Louis Eugène Boudin (1824-1898). Considerado o “pai do impressionismo” por ter instruído o jovem Claude Monet (1840-1926), a exposição do francês permite ao público o entendimento das origens do Impressionismo e das raízes da Pintura Moderna, dois movimentos decisivos para o desenvolvimento da História da Arte.
Serviço:
Museu Oscar Niemeyer, Rua Marechal Hermes, 999, aberto das 10h às 20h, inclusive no feriado.