Kirstie Bennett , Gemma Sanderson, Portia Okotcha e Jamie Gunn são os grandes nomes de um mercado em ascensão: o de sites de vendas online voltados para moda. Enquanto tops das passarelas costumam viajar o mundo para fotografar campanhas e não ter rotina, essas modelos trabalham em horário comercial e, normalmente, dentro das fábricas que produzem as peças de roupas das marcas que vão representar. Outro destaque na vida dessas musas da internet é a conta bancária: após oito horas de poses e trocas de roupas, chegam a faturar 4 mil euros (cerca de R$ 10 mil).
Enquanto as tops “tradicionais” precisam mostrar um corpo esguio, muitas vezes irreal para a maioria das mulheres, as “modelos do online” apresentam um corpo “acessível”. Isso porque as lojas que representam desejam e precisam atrair todo o tipo de consumidora, de adolescentes a donas de casa. Segundo o jornal britânico The Sunday Times, a presença destas modelos pode aumentar as vendas de um produto em 800%. No Brasil, o mercado para as musas virtuais ainda está engatinhando, porque o hábito de comprar roupas pela internet ainda não tem tanta força como na Europa e nos Estados Unidos.
Divulgação |
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A modelo Gemma Sanderson ganhou o reality Australia’s Next Top Model e mudou para londres há quatro anos. |
Ranking
A mais bem-paga das modelos de internet é a australiana Gemma Sanderson, vencedora do reality show Australia Next Top Model. Após faturar o concurso, fechou contrato com a Storm, mesma agência que representa Kate Moss .
Além de lucrativo, o mercado de moda online pode ser um trampolim para as passarelas e campanhas. Foi assim que a modelo britânica Cara Delevingne virou “o rosto” da Burberry. Ela protagoniza a nova campanha da Zara e tem sido chamada com frequência para as semanas de moda de Paris, Milão, Nova York e Londres.