México celebra a pintora Frida Kahlo

A pintora mexicana Frida Kahlo, cujo aniversário de morte completou 50 anos ontem, está mais viva do que nunca, tendo se transformado em mito e na artista mais cotada da América Latina. Além de uma nova biografia da artista, sua sobrinha – que viveu parte da infância e adolescência com a tia – também lança uma linha de peças de moda, com óculos de sol, jóias e xales esta semana.

Isolda Kahlo vai lançar o livro Frida íntima, que pretende ser a versão familiar da vida da artista que, junto com Rivera, deu abrigo a Leon Trotsky quando este era perseguido e que, supostamente, teve um caso extraconjugal com ele. Outra das grandes tragédias de Kahlo, que ela também imortalizou numa tela, foi o fato de ter abortado e não ter tido filhos, apesar de ter estado casada durante 25 anos com Rivera, considerado o artista mais importante da história do México.

Nos últimos meses vêm se multiplicando, dentro e fora do México, as homenagens à artista de sobrancelhas espessas e roupas folclóricas, cuja vida foi marcada por sofrimentos físicos, pelo casamento com o célebre muralista Diego Rivera e por sua militância comunista.

A marca e o nome de Frida foram registrados por sua sobrinha, que queria criar um selo em tributo aos 50 anos de morte da pintora. Parte da família não concorda.

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