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‘Meu Amigo, O Dragão’ ganha remake

Mais um monstrinho da Disney chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 29: Elliot mal sabe voar, é manso como um vira-lata e coberto de pelos, mas, mesmo assim, é um dragão. Meu Amigo, O Dragão, do diretor David Lowery, é um remake do filme de mesmo nome de 1977 (Pete’s Dragon, no original), mas parecido com o clássico infantil, uma mistura de live-action com desenho, só mesmo o fato de existir um dragão e o personagem se chamar Pete.

Na nova versão, Pete (interpretado pelo disputado ator mirim Oakes Fegley, que ainda está em três outros filmes em fase de pós-produção) é um garoto que perde os pais em um acidente de automóvel à beira da floresta: assustado e sozinho, ele vaga pelas árvores até encontrar um imenso dragão de sangue quente e peludo. O garoto sobrevive na mata por seis anos, tendo Elliot como amigo e babá, até que uma guarda florestal curiosa (uma Bryce Dallas Howard mais ou menos cética) o encontra e tenta reinseri-lo na sociedade comum. O dragão, que era só uma lenda antiga recontada pelo pai dela (Robert Redford, o próprio), logo vem à tona e desperta a cobiça de um grupo de homens da cidadezinha da região noroeste dos EUA, onde o filme se passa.

Na verdade, o longa foi 100% filmado na Nova Zelândia – país que virou queridinho da indústria desde o sucesso estrondoso de O Senhor dos Anéis. Repare: as locações são deslumbrantes. “Aqui é o melhor lugar do mundo para filmar”, disse um entusiasmado David Lowery na première do filme em Wellington, no final de agosto.

Lowery acertou na loteria: aos 36 anos e diretor de uma dúzia de curtas, ele começou a ganhar notoriedade em 2013 com Amor Fora da Lei (Ain’t Them Bodies Saints), com Rooney Mara e Casey Affleck, no festival de Sundance. É curioso que a Disney o escale então para um projeto tão grande, já que os remakes desse tamanho costumam cair em mãos célebres como Tim Burton e Jon Favreau (Meu Amigo teve um custo aproximado de US$ 65 milhões). O resultado parece que agradou: ele foi anunciado como diretor do próximo Peter Pan, previsto para 2018. As críticas também elogiaram o filme desde a estreia nos EUA, em julho.

“Fazer esse filme foi como recuperar o sentimento de brincar no quintal de casa”, conta Lowery – ele assina o roteiro com Toby Halbrooks, sócio também na empreitada anterior. Para o diretor, o maior desafio foi mudar a chave do drama romântico para o filme “família” com protagonistas infantis. “A parte mais difícil foi tentar contar uma história emocionante com crianças. Só se pode filmar com elas por 4 ou 5 horas por dia, por causa da escola, etc., as leis são rígidas. Isso é maravilhoso, mas é um desafio muito grande filmar todas as cenas e ter certeza de captar o material necessário.” Por outro, garante: nenhum dragão foi ferido na feitura desse filme.

*VIAGEM A CONVITE DA DISNEY E DO TURISMO DA NOVA ZELÂNDIA

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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