O Centro Cultural Teatro Guaíra lança hoje, às 19h, no Salão de Exposições, o livro de memórias dos 50 anos do Guairinha, com os fatos cronológicos que aconteceram no teatro desde a sua inauguração. Também será lançado o terceiro caderno do Paranização, programa criado há dois anos pelo CCTG para integrar e estimular as produções cênicas do Estado. Serão abertas ainda as exposições dos 50 anos do Guairinha e do Paranização.
O livro de memórias fala sobre o auditório Salvador de Ferrante, carinhosamente apelidado de Guairinha, o primeiro dos quatro auditórios do Centro Cultural Teatro Guaíra a ser construído. A pedra fundamental foi lançada em 19 de dezembro de 1954 pelo presidente da República Café Filho e o governador Bento Munhoz da Rocha Netto.
Para comemorar a data, foi realizada em dezembro último uma solenidade com a presença do governador do Paraná, Roberto Requião, convidados e alguns atores como Ary Fontoura, Paulo Goulart e Luis Melo, que iniciaram suas carreiras neste teatro. O livro relata a história do teatro paranaense e é resultado de uma pesquisa das publicações feitas pelos jornais na época, organizadas pela assessoria de imprensa do CCTG.
Foram muitas as companhias teatrais e grandes nomes que passaram pelo Guairinha desde a sua inauguração. Ele foi palco de protestos com textos de Strindberg, Somerset Maughan, Ibsen, Máximo Gorki e Gogol e de revelações de peças de Tennessee Williams, Shakespeare, Eugene O?Neil e Edward Albee. O livro registrou ainda fatos importantes como os trabalhos de Odelair Rodrigues, Sinval Martins, Lala Schneider, Ary Fontoura, Yara Sarmento e muitos outros.
