Hoje, às 18h30, serão inauguradas, no Memorial de Curitiba, espaço da Prefeitura Municipal administrado pela Fundação Cultural de Curitiba, duas exposições que expressam a criatividade de artistas em diferentes suportes. No Salão Paraná (2.º andar), a mostra ?A arte como missão? conta com instalações e ensaios fotográficos realizados por Malah. Já a produção em desenho sobre papel de Milena Costa e Wagner Costa Lima pode ser conferida no Salão Brasil (3.º andar), revelando a pesquisa de diversos códigos de representação. As obras podem ser vistas até o dia 20 de agosto, com entrada franca.
Um convite à reflexão está implícito nas criações de Malah, que deixa transparecer a preocupação social em seu percurso artístico. As quatro instalações e os vários ensaios fotográficos de ?A arte como missão?, reunidos sob a curadoria de Edílson Viriato, têm conotações ora sociais ora práticas, mas providos de simultaneidade construtiva. ?Aspectos sociais e religiosos irmanam-se, recriando um universo dramático e nos mostrando uma realidade complexa?, diz o historiador e artista plástico João Covielo, na apresentação da exposição. Nascido em Recife, em 27 de janeiro de 1937, Malaliel José de Souza, que adotou o nome de Malah, cursou a Faculdade Nacional de Arquitetura, no Rio de Janeiro, e atualmente participa em Curitiba do Ateliê Livre de Edílson Viriato. Desde 1992, Malah vive em Piraquara, onde desenvolve suas obras em ateliê próprio.
Códigos de representação
A prática do desenho, constante na produção dos colegas de ateliê Milena Costa e Wagner Costa Lima, levou à decisão de uma exposição conjunta. Os artistas notaram que, apesar de diferentes modos operativos, ambos desenvolvem pesquisas voltadas aos diversos códigos de representação. A mostra no Memorial de Curitiba tem por objetivo proporcionar ao público a fruição dessas possibilidades expressivas do desenho. Para a artista plástica curitibana Milena Costa, o ideal de beleza feminino está sempre mudando e as mulheres parecem estar em busca de uma perfeição inatingível. A artista selecionou 11 desenhos em óleo e grafite sobre papel para a mostra.
O também curitibano Wagner Costa Lima volta seu interesse à tradição do desenho como forma codificada de conhecimento e descrição da natureza. Na série Cedimentos, o artista tem como referências visuais gráficos, desenhos de anatomia e mapas geológicos.
Serviço:
Memorial de Curitiba (Rua Claudino dos Santos, s/n Setor Histórico). Horário de visitas: de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábados e domingos, das 9h às 15h. A entrada é franca.
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