O coração de Michael Jackson ainda pulsava e seu corpo estava quente quando seu médico o encontrou na cama, sem sinais de respiração, disse hoje o advogado do médico Conrad Murray à Associated Press. O advogado Edward Chernoff também disse que o médico Murray nunca prescreveu ou deu a Jackson drogas como Demerol ou OxyContin. Ele negou os relatos que sugeriram que Murray deu ao cantor drogas que contribuíram com sua morte.
Chernoff disse que Murray estava na mansão de Jackson na tarde de quinta-feira quando encontrou o cantor na cama, sem respirar. O médio iniciou imediatamente os procedimentos de ressuscitação cardíaca, disse Chernoff. “Ele o encontrou na cama e (Jackson) não estava respirando”, disse o advogado. “Jackson ainda estava quente e tinha pulsação”.
Chernoff disse que os remédios que o médico deu a Jackson foram prescritos para problemas específicos do cantor. “O doutor Murray nunca prescreveu ou administrou Demerol em Michael Jackson”, disse Chernoff. “Nunca. Não naquele dia…nem Oxycontin”.
Paramédicos foram chamados à mansão enquanto o médico realizava as manobras de ressuscitação, de acordo com a gravação da chamada para o número 911. Os médicos passaram 45 minutos tentando ressuscitar o cantor. Ele foi declarado morto no hospital da Universidade da Califórnia (UCLA).
Pessoas próximas a Jackson têm dito que estavam preocupadas sobre o uso que o cantor fazia de analgésicos. Médicos que realizaram a autópsia do cantor na sexta-feira disseram que Jackson havia tomado remédios controlados que ainda não foram identificados.