Rio – A estréia de Maria Rita no cenário da música brasileira foi arrebatadora. Afagada pela crítica, adorada pelo público, ela jogou para escanteio o estigma de filha de Elis Regina e em três meses vendeu 500 mil cópias do seu CD, o equivalente hoje ao cada vez mais raro disco de diamante.
Tão contente quanto a cantora, certamente, está sua gravadora, a Warner. A prova disso é o lançamento de mil unidades de um vinil duplo (R$ 65), para colecionadores, do seu primeiro disco. Um mimo para a estrela da companhia. Além das músicas do disco, como Festa, Encontros e Despedidas, Cara Valente e Agora só Falta Você, nas bolachas estão as duas faixas interativas do CD, Vero e a bela Estrela, Estrela, de Vitor Ramil.
O LP era um desejo da cantora, que desde o início do ano caiu para valer na estrada. Depois de fazer shows em Portugal, onde já ganhou o disco de ouro, ela agora mostra sua voz suave pelas capitais do Nordeste. Já fez João Pessoa, Salvador, Maceió e Aracaju. Ontem, ela se apresentaria em Fortaleza e hoje, em São Luís. No próximo fim de semana, volta ao Rio de Janeiro, de sexta-feira a domingo, para depois partir para a região Sul, começando por Porto Alegre.
O produtor Tom Capone diz que a idéia do vinil existe desde que eles entraram em estúdio para gravar o CD: “O vinil atende a muitos apaixonados pelo formato, pelo som diferente. Tem uma parte do público da Maria Rita que é meio audiófilo mesmo”.
