Em campo

Maria-chuteira profissional abre o jogo e o coração

Maria-chuteira é como são chamadas as mulheres que adoram se envolver com jogadores de futebol. Na novela das 21h da Globo, Avenida Brasil, Isis Valverde vive uma delas, Suelen, que terá um caso com o jogador Leandro, vivido por Thiago Martins.

Mellissa Natsuny, de 25 anos, é maria-chuteira de verdade. A funkeira nasceu no Pará, mas mudou-se para São Paulo em busca de fama e dinheiro, e é nas festas dadas por jogadores que ela se sente feliz.

“Desde os 16 anos eu me envolvo com jogadores. Sei onde são as festas e vou atrás deles. Já fiquei com atletas do Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Internacional, Clube do Remo, Ponte Preta e até da Seleção Brasileira”, contou ela no site Ego.

Segundo Melissa, ela teve um caso longo com Edmilson, ex-jogador do São Paulo, do Palmeiras e da seleção. “Vivemos um tempo mantendo um caso e uma relação de amor. Hoje em dia ele é casado, evangélico e respeito muito”, contou.

Dinheirinho pro cabelo

Melissa diz que a vida de maria-chuteira não é fácil. “Viramos noites em festas e temos que estar sempre bonitas e bem vestidas. Já vi jogadores darem dinheiro para algumas meninas da comunidade que frequentam as festas irem ao salão ajeitar o cabelo. Eles falam mesmo: “Esse dinheirinho aqui é para você dar um trato no seu cabelo.’ Eles veem que elas não têm condição e ajudam. Uma vez eu estava em uma festa, tinha acabado de fazer escova e me jogaram na piscina. A sorte é que me deram um dinheirinho para eu fazer escova de novo”, contou.

Os alvos

Entre os jogadores mais desejados pelas marias-chuteiras estão Ronaldinho Gaúcho, Adriano e Kaká. “O Kaká é meu sonho de consumo. Ele é lindo, rico, família e perfeito. Mas eu o respeito, pois é evangélico. Tenho amigas que já ficaram com Ronaldinho Gaúcho e com Adriano, mas eu, infelizmente, nunca fiquei. Eles são bem simpáticos e tratam todos bem, por isso todas querem ficar com os dois”, disse.

Melissa falou um pouco de como são as badalações dos jogadores e contou como é o esquema de segurança: “Nas festas vão meninas de comunidade, atrizes pornôs, mulatas de escola de samba, garotas de programa, funkeiras, patricinhas… Eles não gostam de chegar em uma festa e ter que paquerar alguém. Eles já querem as mulheres certas lá.”

Para não haver risco de caírem fotos na mídia, as frequentadoras são proibidas de entrar com bolsa e celular. “Somos proibidas de entrar com câmera. Nossas bolsas ficam guardadas na entrada da festa e entramos sem nada. Eles dançam e bebem bastante. Muitos têm consciência de que são feios e que se fossem pedreiros não estaríamos com eles”, finalizou.

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