Janos Acs, o maestro dos três tenores, Luciano Pavarotti, Plácido Domingo e José Carreras, estará regendo a Orquestra Sinfônica do Paraná durante dois dias. As apresentações serão no domingo, dia 3, às 10h30 e segunda-feira, às 20h30, no Guairão. Além do maestro, mais dois grande nomes da música estarão juntos no palco: Krzysztof Pelech, violonista, e Tânia Camargo Guarnieri, violinista. Os dois serão solistas nas obras: Concerto duplo para Violino e Violão e Orquestra, Op. 112 Chamego première mundial, de Jaime Zenamon.
Serão apresentadas ainda as obras: Spiragli – première mundial, escrita no ano passado, por Roberto Andreoni. Variações Sinfônicas sobre tema popular húngaro O vôo do pavão, de Zoltán Kodály (1882-1967) e Sinfonia n.º 4 (Brasília), de Camargo e Guarnieri (1907-1993)
Esta é a segunda vez que Janos Acs rege a OSP, a primeira vez foi em novembro de 2004. Natural da Hungria, ele é hoje um dos grandes nomes da atualidade. Além de trabalhar com os três maiores tenores do mundo: Luciano Pavarotti, Plácido Domingo e José Carreras, é também diretor musical da Orquestra Sergio Failoni da Ópera Nacional da Hungria e titular da Orquestra Sinfônica da Hungria. Ele acumula o cargo de professor da Academia Musashino de Música de Tóquio.
Sua especialidade é nas tradicionais óperas italianas, já trabalhou com Carlo Maria-Giulini e Francesco Molinar-Pedrelli. Regeu as óperas de Bellini e Puccini e 16 óperas de Verdi. Foi professor do Conservatório de Música de Verona e do GB Viotti de Vercelli. Em seu repertório constam cerca de 150 obras entre óperas e sinfônicas. Entre suas inúmeras apresentações constam obras do músico brasileiro Carlos Gomes.
Solistas:
Tânia Camargo Guarnieri, violinista, brasileira, e Krzysztof Pelech, violonista, polonês, reconhecidos internacionalmente, serão os solistas da obra Chamego, escrita por Jaime Zenamon, compositor brasileiro que hoje vive na Itália. A obra contém uma fusão de ritmos da música afro-brasileira e da América Central. Segundo o compositor, a música escrita para violino e violão é uma das poucas obras que realiza esta combinação entre os dois instrumentos.
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