Ludmila Dayer garante que não liga para as críticas negativas que vem recebendo pela interpretação da personagem de Danielle, em Senhora do Destino. A atriz pensa que não é possível agradar a todos e tem seguido os passos dados pelo diretor Wolf Maia. “Ser ator é dar a cara a tapa, sem se importar se a crítica vai gostar ou não”, avalia. Ludmila ressalta, porém, que sua participação na trama das oito tem lhe rendido o carinho do público infantil. “Acho que o modo de falar dela tem agradado. Ela parece uma personagem saída de algum desenho animado”, opina.
A atriz conta que a Danielle tem sido uma oportunidade única na sua carreira – a estréia de Ludmila foi no filme Carlota Joaquina, Princesa do Brasil, de Carla Camurati. Ela diz que pela primeira está podendo fazer comédia. “Posso brincar bastante com a personagem. Estou sempre tentando encontrar uma maneira mais divertida para interpretá-la”, revela. Ludmila acrescenta que não sabe qual vai ser o futuro da personagem, mas não esconde que tem gostado muito de dividir a cena com o ex-bicheiro Giovanni, interpretado pelo ator José Wilker. “Ele é sensacional e tenho aprendido muito com ele”, derrete-se.
Nome:
Ludmila Dayer.Nascimento:
Em 18 de junho de 1983, no Rio de Janeiro.Primeiro trabalho:
Carlota Joaquina, Princesa do Brasil, de Carla Camurati. “Foi uma experiência totalmente nova, porque eu nunca havia interpretado antes.”Primeira aparição na tevê:
Em 1996, na novela Xica da Silva, da extinta Manchete. “Tive o privilégio de ser dirigida pelo Walter Avancini, que serviu como uma escola para mim.”Ao que gosta de assistir na tevê:
Filmes.Ao que não assistiria de jeito algum:
“Detesto esses programas de fofocas”.Atuação inesquecível:
“Gosto de todos os personagens que interpretei. Atualmente o meu momento inesquecível é a Danielle de Senhora do Destino”.O que falta na televisão:
“Critério e seleção. Tem muita porcaria e a programação está nivelada muito por baixo”.Ator:
Al Pacino.Atriz:
Nicole Kidman.Personalidade:
Dalai Lama.Livro:
Arte da Felicidade, de Dalai Lama.Mania:
“De praticar esportes”.Vexame:
“Quando recebi o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival de Brasília com o filme Traição. Fui agradecer e disse que me sentia muito honrosa, em vez de dizer honrada. Foi um grande mico”.Projetos para o futuro:
“Vivo o presente e não sei sobre o dia de amanhã. Por isso, eu não tenho encontrado tempo para outros projetos”.