Longa de terror ‘REC 2 – Possuídos’ estreia nos cinemas

Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça: dar um bocado de sustos no público. O espanholc, que estreia hoje nos cinemas, tem o dom de assustar até quando não acontece nada. Quem gosta de filmes de terror já conhece alguns truques básicos dos diretores para causar gritinhos de medo nas sessões de cinema. Basta um corte seco de câmera ou uma imagem refletida no espelho para o monstro ou assassino dar as caras e fazer estrago. Esse filme não precisa disso. O susto vem naturalmente, até nas cenas mais inocentes.

A grande graça é que o longa tira um pouco de sarro do formato tradicional de filmes de terror. Não há jogos de câmera. Tudo é filmado com técnica quase que de documentário, simulando uma filmagem feita pelos próprios personagens – uma fonte da qual “A Bruxa de Blair” e “Cloverfield” já beberam. Uma técnica que, bem executada, pode causar aumento nos batimentos cardíacos de quem o assiste. É como um reality show assustador.

O segundo filme da série, também dirigido pelos espanhóis Jaume Balagueró e Paco Plaza, começa 70 minutos depois que um prédio residencial em Barcelona é fechado porque seus habitantes, um a um, são acometidos por uma estranha infecção que os transforma em zumbis sanguinários. Se no primeiro filme, lançado em 2007, acompanhamos toda a história pela câmera de um cinegrafista que acompanhava uma bela repórter, desta vez tudo é filmado por uma equipe especial da polícia, destacada para acompanhar o sanitarista Owen. A princípio, a missão é acompanhá-lo para descobrir mais sobre o perigoso vírus. Mas, agora, eles não vão apenas com uma câmera. Cada um dos quatro soldados tem uma mini-filmadora instalada no capacete, além de uma câmera profissional carregada por um deles para documentar tudo.

Em “REC 2 – Possuídos”, finalmente descobrimos um pouco da verdade por trás da história. Afinal, quem são os zumbis? São, sim, pessoas possuídas por entidades demoníacas com fome de carne humana – o título em português entrega isso. O vírus/demônio começou a ser espalhado por Medeiros – só citada no primeiro filme – uma menina possuída por um demônio, que estava sendo estudada por um padre, no tal edifício. O próprio doutor Owen, na verdade, também é membro do clero. E a missão dele lá dentro é recolher o máximo possível do material documentado sobre a garotinha possuída. Os diretores do filme já anunciaram mais duas continuações para a série. O fim do filme consegue ser mais surpreendente do que o primeiro. Ou seja, mais sustos virão. As informações são do Jornal da Tarde.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna