Autor de obras fundamentais na literatura brasileira, como Reflexos do Baile (1976) e Quarup (1967), Antonio Callado completaria 100 anos na quinta-feira, 26 – ele morreu dois dias depois de completar 80 anos, em 1997. Romancista, dramaturgo, jornalista, Callado se destacou entre os intelectuais que se opuseram ao regime militar, o que lhe custou duas prisões, mas também inspiração para Quarup, considerado por muitos como o romance mais engajado das décadas de 1960 e 70.

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Em homenagem a esse importante intelectual, a Autêntica lança, em março, O País Que Não Teve Infância: Sacadas de Antonio Callado, volume de crônicas políticas (inéditas em livro), organizado pela sua mulher, Ana Arruda Callado.

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Autor de discursos explosivos, mas que mostravam um revelador entendimento do País, Callado é homenageado também em um documentário rodado por Emilia Silveira, com Carlos Gregório vivendo o autor.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.