Pedro Luiz Meirelles já escrevia poemas aos 13 anos. Hoje, aos 43, está lançando o livro A messe. A tarde de autógrafos será hoje, às 18h, no hall térreo da Biblioteca Pública do Paraná (Rua Cândido Lopes, 133).
?Na primeira parte, a tradição e as imagens florais imperam. Os poemas da lírica amorosa poderiam ser assinados por um trovador de 800 anos atrás. Imagens, vocabulários e construções parnasianas emergem continuamente, obras de nossas antologias poéticas didáticas que deixam um sulco profundo na memória dos adolescentes.? Esta é a análise do escritor e historiador Rui Sá Silva Barros, que assina a apresentação da obra.
Segundo o escritor, ?na parte final, especialmente a partir do poema Avós, algo de novo surge e a tradição é eclipsada pela experiência do autor.
O pano de fundo destes poemas pode ser procurado nos noticiários diários: a desatinada devastação que provocamos no meio ambiente. E surge algo notável, pois o tema quase não é mencionado diretamente. Aparece no registro subjetivo da busca pelo tempo perdido, a percepção espantada e maravilhada da criança com o novo mundo que descobre?, completa Rui.
