Contar as histórias do que acontece dentro do táxi é o que os leitores irão encontrar no livro Meu táxi não fala… ah, se falasse!, do taxista guarapuavano, radicado há 12 anos em Curitiba, Eloir José Golemba.
Dos fatos engraçados às cantadas de passageiros, passando por perseguições de automóvel até crônicas mais intimistas, o autor garante que esse é o primeiro do gênero escrito por um taxista, que resultaram em 38 histórias que irão entreter quem se interessa pelo dia-a-dia de quem trabalha com o táxi.
Golemba, que trabalha com táxi há oito anos, conta que começou a ter o hábito de anotar os fatos do seu convívio com os seus passageiros. “A gente sempre escuta muita história, rodando com o táxi. Tive a idéia então de ir anotando no papel e, há cerca de um ano e meio, decidi reunir e publicar essas histórias que escrevo em um livro”, revela o autor.
Sem contar com a ajuda de ninguém, Golemba gastou do próprio bolso aproximadamente R$ 13 mil para que seu livro visse a luz do dia. “Foi um gasto considerável. A primeira tiragem foi de mil livros. Até o momento, já vendi uns 400 e provavelmente terei que pedir uma segunda tiragem. Além de encontrar em livrarias, eu vendo o livro diretamente no meu táxi, a R$ 20. Até agora, tanto os meus colegas quanto os meus clientes têm elogiado bastante o livro”, comenta.
Uma das histórias que ele mais gosta é a “perseguição”, quando uma senhora queria seguir seu marido. “Eu estava no ponto quando ela chegou. Essa senhora revelou que eu faria uma corrida diferente nesse dia. Ela desconfiava que estava sendo traída e resolveu seguir os passos do esposo. Por volta das 22h, iniciamos a perseguição. O marido dela abordou um travesti e levou para um motel. Na hora dele sair, uma hora e meia depois, ela apareceu na frente dele. Além da história, essa corrida rendeu um bom dinheiro”, diverte-se.
Golemba afirma que tomou gosto em escrever e que já tem material para mais dois livros. “São tantas histórias” que não couberam em um só livro. Futuramente, deverei lançar esses dois materiais e continuarei a fazer minhas anotações para outros trabalhos”, garante.
Para entrar em contato com o autor, o telefone é (41) 9216-1258.