Nem só da nostalgia de Beatles e Elvis Presley vive o negócio da memorabilia do rock. Outros ídolos dos mais influentes revelados nos anos 1960, The Rolling Stones e Bob Dylan, em plena atividade cinco décadas depois, também continuam despertando interesse do mercado editorial.
A Larousse do Brasil, que já editou um livro dos Beatles no mesmo formato, lançou recentemente outros dois volumes da série Gravações Comentadas & Discografia Completa, dedicados a Dylan (512 págs.) e aos Stones (470 págs.), a R$ 59,90 cada um.
A mesma editora também publica “Rolling Stones – O Começo” (320 págs., R$ 180), reunindo raras imagens flagradas pelo fotógrafo alemão Bent Rej, com texto de Richard Ravers e prefácio de Bill Wyman.
Em formato do tamanho de uma capa de CD, os livrinhos são ótimas obras de referências, com detalhes precisos sobre todas as gravações, datas, números de série, ficha técnica, etc.
Todos os discos oficiais – incluindo coletâneas e gravações ao vivo – estão organizados por ordem cronológica de lançamento, com uma breve introdução, a reprodução de todas as capas e, além das histórias por trás de cada canção ou gravação, ainda são relacionadas as sobras de estúdio, colaborações em outros álbuns e discos piratas (no caso de Dylan), as diferentes edições no Reino Unido e nos EUA e projetos-solo (dos Stones) e os compactos.
O fotógrafo Bent Rej conheceu a banda Rolling Stones em 1965. Ficou amigo do quinteto, então com Brian Jones numa das guitarras, e viajou com eles pela Europa durante a turnê.
Mantendo a amizade com eles em Londres, Rej teve a oportunidade de registrar raros momentos de intimidade, muitos dos quais estão em “Rolling Stones – O Começo”, com mais de 300 fotos da banda.