Na pele de uma surfista bela e boa-praça em Da Cor do Pecado, Alinne Morais tomou um susto quando descobriu que a personagem guardava um triste segredo: Moa tem um tumor no cérebro. A revelação só não surpreendeu mais a atriz do que a forma como a personagem lida com a doença. Agora que o público já conhece o drama da jovem surfista, o jeito descontraído e bem-humorado que Alinne imprimiu a ela continua o mesmo, apesar de a atriz já ter protagonizado cenas de grande intensidade. “Acho interessante ela não ficar fazendo drama em cima da doença. Isso traz um tom leve e positivo à história dela”, destaca Alinne.
A satisfação com o estilo da personagem é tão grande que Alinne diz estar aprendendo com ela a “olhar a vida de um jeito mais leve”. “A forma como ela lida com as coisas é fantástica”, derrama-se a atriz.
É graças à simpatia de Moa também que Alinne tem sido muito bem tratada pelo público nas ruas.
Animada, ela assegura que há até quem torça para que a surfista conquiste de vez o coração de Paco, personagem de Reynaldo Gianecchini, separando o principal casal da história, que ele forma com Preta, vivida por Taís Araújo. “Há torcida para os dois lados, mas só quem sabe o final da história é o autor”, desconversa a atriz.
Nome: Aline Cristine Dorelli de Magalhães e Morais.
Nascimento: Em 22 de dezembro de 1982, em Sorocaba, São Paulo.
Primeira aparição na tevê: Como a mãe solteira Rosana, de Coração de Estudante.
Momento marcante: “Interpretar a Clara, de Mulheres Apaixonadas. Foi impressionante a repercussão que a personagem teve”.
Atuação inesquecível: Lima Duarte como Sassá Mutema, em O Salvador da Pátria.
Com quem gostaria de contracenar: Laura Cardoso.
Um ator: Marcos Caruso.
Uma atriz: Vera Holtz.
Ao que gosta de assistir na tevê: “Sempre gostei de assistir a novelas”.
Ao que não assiste de jeito nenhum: “Nada. Vejo de tudo um pouco”.
Filme de cabeceira: O Filho da Noiva, de Juan José Campanella.
Livro de cabeceira: Cartas a um Jovem Poeta, de Rainer Maria Rilke.
O que gostaria que fosse reprisado: O humorístico Os Normais. “Sempre fui apaixonada pelo trabalho da Fernanda Torres. Tremi quando fui convidada para fazer uma participação no programa”.
Uma mania: Roer as unhas.
Uma qualidade: Integridade.
Um defeito: “Sou muito ansiosa”.
Um projeto para o futuro: “Continuar vivendo o presente”.