Letícia Spiller comemora sucesso de personagem

Ela é daquelas que só “incorpora” a personagem quando está caracterizada e não tem medo de ser “cara limpa”. Na tevê, o platinado e os cachos de seu cabelo ajudam Letícia Spiller viver a vedete Lola em Joia Rara. “A Lola, com aquele cabelinho curto dos anos 1930, me trouxe imediatamente uma coisa diferente. Ela toda é exagerada, colorida. Tem uma alma de Carmen Miranda”, explica.

Ela torce para que Lola se case com Fabrício (Ricardo Pereira). “É o amor verdadeiro, que não espera nada em troca. Acho que Lola deu a sorte de encontrar uma pessoa como ele, porque ela estava muito mal parada com o Manfred (Carmo Dalla Vecchia). Coitada, né?”, emenda. Para compor a personagem, Letícia buscou inspirações em Marilyn Monroe e em filmes de época. Mas ela não se sente sensual na pele de Lola. “Não me sinto linda na novela. Não acho a maquiagem tão atraente pra mim. No dia a dia, me acho melhor, porque quanto menos maquiagem, menos tudo, melhor”, explica.

Mesmo assim, Letícia atrai muito os olhares do público masculino ao interpretar a veterana do Cabaré Pacheco Leão. Os convites para posar nua só não aumentaram porque o valor para ver a carioca como veio ao mundo é alto: “Acho que as pessoas se assustaram com o meu preço (risos). Não posaria para todo mundo me desejar e me achar bonita. Posaria por causa do dinheiro. Seria estritamente para eu me garantir para o resto da vida. O dia em que eu precisar, quem sabe… Seriam R$ 20 milhões no mínimo para fazer isso. Mas quem sabe com uns dez a gente já começa a considerar (risos). Dez é o mínimo para eu pensar”.

Para garantir o corpão, a atriz cuida da saúde, não toma produtos artificiais, faz aulas de alongamento e balé clássico. Mas seu segredo de beleza está na prática dos ritos tibetanos. “Faço os ritos todos os dias de manhã, em jejum. Isso me mantém tranquila. Acho que, quando eu estiver com uns 70 anos, vou praticar o sexto rito. O sexto rito é o que realmente faz com que as suas células se regenerem. Só que nesse rito você tem que estar em abstinência sexual. Então, quem sabe ali pelos 70, 80, eu pratique esse? Porque não pretendo largar o osso tão cedo (risos)”.

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