São Paulo (AE) – John Lennon (1940-1980) disse certa vez que não gostava do culto à morte, mas ?às pessoas que sobrevivem??. Hoje, 25 anos depois do brutal assassinato cometido por Mark David Chapman, seu legado utópico por um mundo mais digno – na proporção do fenômeno artístico – sobrevive pela urgência de soluções. E ecoa em arte e atitudes políticas, como as letras de rap, os ideais anti-Bush e a campanha antiarmamentista de Michael Moore. Seu hino pacifista, Imagine, tanto inspira o cantor ministro Gilberto Gil como o prêmio Nobel da Paz Mohamed ElBaradei, que esta semana fez um discurso na ONU todo baseado na letra desta canção.
Hoje, em dois estúdios (o da Sirius Satellite Radio, em Nova York, e o lendário Abbey Road, em Londres), artistas como Paul Weller, Jammie Cullum, Dave Matthews e The Cure prestam tributo a ele interpretando suas canções ao vivo, em evento organizado pela Anistia Internacional. Lennon, portanto, sobrevive em seu perfil mais altruísta.
