A flautista Léa Freire se reúne com o grupo Tripiscis, amanhã, para realizar uma apresentação paralela à que vai fazer com a Orquestra de Sopro. A ocasião serve como um show à parte que não deixa a música instrumental brasileira de lado. Léa se apresenta com Endrigo Bettega, Mário Conde e Marília Giller – músicos renomados no cenário curitibano – numa performance instrumental com músicas do próprio Tripiscis e standards brasileiros executados pela flautista, que já participou de apresentações ao lado de nomes importantes da música popular como Djavan, Hermeto Pascoal, Yamandú Costa, Joyce, Arrigo Barnabé e Cauby Peixoto.

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A parceria entre os músicos do Tripiscis já dura bastante tempo: a troca de experiências e vivências sonoras vem de décadas atrás, quando cada um deles atuava em diversos grupos e países. A formação do grupo se deu no final de 2003 por Marília, que nomeou o grupo baseada em sua paixão pela astrologia. Daí o nome Tipiscis – três piscianos. A apresentação oficial do grupo aconteceu este ano e reúne composições da pianista e de outros autores que influenciam seu trabalho como Tom Jobim e Nelson Aires. O encontro entre o grupo e Léa Freire une dois mundos diferentes: a música brasileira instrumental e sua fusão com o jazz – marca registrada dos músicos curitibanos do Tripiscis.

Flautista e compositora, Léa Freire ouvia desde pequena eruditos brasileiros como Guarnieri, Villa-Lobos, Radamés Gnattali e Souza Lima, entre outros. Durante seus estudos de piano, onde também conheceu a obra de Bach, Debussy e os muitos autores estrangeiros acabou se interessando pelo rock and roll e depois o jazz. Nesse momento toma o gosto da bossa nova, que chamou o choro e que mostrou o caminho para os inúmeros ritmos brasileiros. Agora começa uma nova etapa – a de unir o popular ao erudito -, o formalismo à improvisação, no melhor estilo brasileiro.

Serviço:
Lea Freire e o grupo Tripiscis no Hermes Bar, amanhã, às 22h. Ingressos a R$ 10 e R$ 5 (estudantes).

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