Lançado o Rascunho 67

O 67.º número do jornal literário Rascunho ? publicação da editora Letras & Livros, de Curitiba ? traz, como matéria de capa, um ensaio do escritor Miguel Sanches Neto aborda a obra do carioca Sérgio Sant?Anna, autor que acaba de relançar o romance-teatro A Tragédia Brasileira, originalmente publicado nos anos 80. Em entrevista ao Rascunho, Sant?Anna também fala de cinema e literatura.

Ainda em destaque nesta edição, o crítico literário Luís Augusto Fischer escreve sobre o novo livro do inglês Jonathan Coe, O Círculo Fechado; Complô Contra a América, de Philip Roth, é resenhado por Fabio Silvestre Cardoso; e, em entrevista ao jornalista Luís Henrique Pellanda, o editor e fundador da Companhia das Letras Luiz Schwarcz comenta sua estréia na ficção adulta, com o volume de contos Discurso sobre o capim.

Em debate

Sobre a relevância das premiações literárias ? e do Nobel, principalmente ?, o Rascunho levantou várias questões: de que valem esses prêmios? Que benefícios, além dos financeiros, podem ser conquistados após uma premiação? Que vantagem levaria o Brasil se ganhasse um Nobel? E quais seriam nossos melhores candidatos? Para debatê-las, foram convidados escritores de diversas vertentes: Affonso Romano de Sant?Anna, Alexei Bueno, Thiago de Mello, Wilson Bueno, Raimundo Carrero, Mauro Pinheiro e Marcelo Carneiro da Cunha. João Filho, além de opinar sobre o tema, colaborou com o conto O Que se Desloca, capa do caderno Dom Casmurro ? dedicado à publicação de prosa e poesia inéditas.   

O Dom Casmurro de novembro também destaca novos capítulos do romance-folhetim de Fernando Monteiro, O Inglês do Cemitério dos Ingleses; o conto ?O Evangelho Segundo Nelson Cavaquinho?, de Flávio Moreira da Costa; e o poema ?Antielegia à Justiça?, de Carlos Nejar. Na seção Oceanos, organizada pelo escritor Luiz Ruffato, o português José Leon Machado publica o conto ?A Operação Stop?. E o artista gráfico Ricardo Humberto, que assina a página Otro Ojo, concebeu um possível retrato de Gregor Samsa, protagonista de A Metamorfose, de Franz Kafka.

Outros autores brasileiros resenhados pelo Rascunho de novembro são Moacir Japiassu (por Adriano Koehler) e Ricardo Soares (por Luiz Paulo Faccioli). Ruy Tapioca comparece em entrevista ao jornalista Paulo Polzonoff Jr. E o poeta Régis Bonvicino é entrevistado pelos escritores Carlos Willian Leite, Francisco Perna e Flávio Paranhos.
No caderno Viramundo ? especializado em literatura estrangeira ?, também foram analisados os livros Miso Soup, de Ryu Murakami (por Paulo Krauss), e Tudo se Ilumina, de Jonathan Safran Foer (por Irinêo Netto). E Rubem Mauro Machado assina a crônica ?A Confissão de Borges?.

Ensaísta de fôlego, o articulista Nelson de Oliveira publica a primeira parte de um texto crítico acerca de Salomé, clássico de Menotti del Picchia. Na coluna Translato, Eduardo Ferreira define a tradução como um ?remédio para o exílio?. E o também colunista Rinaldo de Fernandes, no Rodapé, discorre sobre a importância que não se dá à obra de Paulo Coelho, Jô Soares e a Lya Luft dos últimos anos.

Para assinar o Rascunho

O Rascunho é um jornal literário de circulação mensal e nacional, criado em Curitiba, em abril de 2000, pelo jornalista Rogério Pereira. Sua assinatura semestral custa R$ 30. Para assiná-lo, os interessados devem escrever para rascunho@onda.com.br.

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