Vinte e um novos projetos culturais devem ser instalados em Curitiba a partir dos próximos meses. Isto graças a uma iniciativa da Fundação Cultural que, em parceria com o Ministério da Cultura, está lançando o edital 21 Pontos de Cultura, com o objetivo de apoiar iniciativas culturais da comunidade através do repasse de recursos financeiros.

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Podem se inscrever para participar instituições da sociedade civil, sem fins lucrativos, legalmente constituídas, de caráter cultural ou com histórico de atividades culturais, sediadas e que atuem na produção artístico-cultural da capital há pelo menos um ano. Cada projeto selecionado irá receber R$ 180 mil, em três parcelas de R$ 60 mil anuais.

Podem ser contemplados projetos em diversas áreas, como culturas populares, grupos étnicos-culturais, patrimônio material, audiovisual e radiodifusão, culturas digitais, gestão e formação cultural, expressões artísticas e ações transversais.

“O edital deve dar sustentabilidade aos projetos e também permitir o acesso de diversos públicos à cultura, como estudantes de escolas públicas, pessoas com necessidades especiais, idosos e populações consideradas de risco. Os projetos devem possibilitar a inclusão social e a construção da cidadania”, comenta a diretora de incentivo à cultura da Fundação, Ana Maria Hladczuk.

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As inscrições para participação no edital devem ser realizadas até o dia 28 de agosto, no site www.fccdigital.com.br, no link Lei/Editais – Lei de Incentivo, no menu Pontos de Cultura.

Até o próximo dia 14, em diversos locais da cidade, como ruas da Cidadania, a prefeitura estará proporcionando oficinas gratuitas para detalhamento do edital. A programação das oficinas também pode ser acessada através do site de inscrição.

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Este é o segundo edital a contemplar os pontos de cultura, sendo que o primeiro foi aberto no ano passado e teve como vencedores nove projetos. Entre eles um que visa a realização de oficinas sobre os quatro elementos do Hip Hop, oficinas de vídeo e fotografia em um espaço localizado no bairro Boqueirão.

“É a partir deste tipo de edital (Ponto de Cultura) que conseguimos viabilizar nossas ações. Sem iniciativas como esta, não poderíamos comprar equipamentos, nem arcar com os custos dos oficineiros”, diz a responsável técnica pelo projeto de Hip Hop, Tatiana Kaminski.