Eles estão colhendo os frutos do novo disco, Coisas da Geração, que foi lançado em junho, mas já pensam no futuro, que tem que vir de forma leve. Assim esperam os integrantes da banda Lagum, que se apresentou em Curitiba no último sábado (10) e esgotou os ingressos da Ópera de Arame. O grupo, que já tem cinco anos, mas estourou recentemente, celebra também duas indicações a prêmios que muito importam aos músicos: Multishow e Meus Prêmios Nick.
“Só pelo fato de estarmos indicados é uma felicidade enorme, porque desde o começo, na concepção desse novo CD, era uma brincadeira que a gente fazia “esse aqui vai dar prêmio, vai ganhar”, então é maravilhoso ver que nosso trabalho está sendo reconhecido, porque já é uma construção de cinco anos”, comentou o guitarrista Jorge Borges.
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No prêmio Multishow, Lagum foi indicada na categoria Experimente e disputa com Duda Beat, Jão, Malía e Vitão. Já no Meus Prêmios Nick, foram indicados na categoria Revelação do Ano e disputam com Giulia Benite, Sofia S Furlani, Pedro Miranda, Giulia Be, Gabriel Santana, Luluca e Vitão.
Segundo o músico, a intenção do grupo, claro, é ganhar, mas só de ser indicado já é uma vitória. “Finalmente a gente estar ali no meio já é uma grande vitória, mas claro que estamos na sede de ganhar. O que é mais maravilhoso ainda é ver o envolvimento dos fãs, que têm feito mutirões de votação, isso comprova mais uma vez o amor pela gente, mostrando que é uma conquista não só nossa, mas de todo mundo, da banda, dos fãs. Porque é isso que a gente vive todo dia: produzir musica e depois colher os frutos”. Veja a entrevista completa:
Curtindo o momento
Celebrando o segundo disco da banda, que o próprio vocalista Pedro Calais já disse à Tribuna do Paraná ser o mais ‘a cara’ do grupo, os integrantes do Lagum afirmam que a ideia é manter sempre a leveza. “Acho que assim como nascimento da banda, manter o sucesso também vai ter que ser muito natural. Tudo nasce assim com a gente: as músicas saem de dentro, com a nossa verdade, o conteúdo visual também, o show”.
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Conforme o vocalista, nestes cinco anos de banda, a convivência entre o grupo também tem sido muito natural. “Claro que a gente tem nossos desentendimentos, mas antes de tudo, a gente é amigo. Então acredito que as coisas vão fluir naturalmente, mas ainda estamos colhendo os frutos desse disco, estamos no inicio da turnê, não podemos falar ainda o que passa em nossas cabeças”, comentou Pedro.
Curitiba é a quarta cidade que mais ouve o som do Lagum só no Spotify, onde eles têm quase 3 milhões de ouvintes mensais. Tocar na capital paranaense, com ingressos esgotados, para o vocalista, foi só a confirmação da importância que tem o Sul do Brasil para a banda. “Já sabia que a cidade ouve muito o nosso som, porque confesso que fico vendo isso sempre. Mas acho que o Sul, de modo geral, é uma região que consome bastante o som orgânico, de banda. Tem histórico de grandes bandas que fizeram sucesso primeiro no Sul para ganhar o Brasil e acredito que talvez seja por conta da cultura mesmo”.
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