<i>La Traviata</i>, de Verdi

Roma – Foi em Roma o grande acontecimento do ano, a ópera La Traviata passará à história, a oitava na carreira de Franco Zeffirelli, que assinou a direção e as cenas. Grandiosa como todas as realizações dos 84 anos do maestro florentino, sensual quase à perfeição, como ele definiu, com uma lúcida e crítica visão de seus trabalhos precedentes.

Grande acontecimento também para os cantores empenhados no palco cênico. Primeira voz, mesmo que por somente duas apresentações foi Angela Gheorghiu, uma das melhores ?Violette? a nível internacional.

Ao seu lado, três jovens sopranos de grande futuro Irina Langu, Myrto Papatonaseu e Anna Rita Talento. Na parte de Alfredo, o romano de adoção Vittorio Gigolo, enquanto naquele de Germon, o grandíssimo Renato Bruson, que no dia 28 de abril festejou os 45 anos exatos do seu debut na Ópera de Roma. No pódio, o diretor principal do teatro, o maestro Gianluigi Gelmetti.

Na apresentação da premiere, o espetáculo foi transmitido via satélite em 22 salas cinematográficas na Itália.