Depois de uma temporada no Guairinha, nos meses de agosto e setembro, e dos aplausos recebidos pela turnê em várias cidades paranaenses, a ópera La Serva Padrona, de Giovanni Battista Pergolesi, volta para mais uma temporada. As apresentações serão hoje, amanhã, e domingo, no Guairinha.
A produção é do Centro Cultural Teatro Guaíra com a participação da Orquestra Sinfônica do Paraná, sob a regência do maestro Alessandro Sangiorgi e regência cênica de Roberto Innocente, que também atua na montagem.
La Serva Padrona é uma ópera em um ato, com duração de 45 minutos. Foi escrita em 1731, quando Pergolesi tinha 21 anos, e teve sua estréia dois anos mais tarde no Teatro São Bartolomeu, em Nápoles. Tornou-se a mais famosa criação do compositor, de gênero específico ópera-buffa, ou seja, cômica.
Em 4 de outubro de 1746 a obra estreou em Paris com grande sucesso. A história é simples e divertida. A música representa o aperfeiçoamento máximo da ópera napolitana, com recitativos expressivos e ricos, e árias espirituosas. Pergolesi conta as desventuras da criada Serpina, educada desde a infância pelo patrão Uberto. Ao chegar à idade adulta, Serpina cai de amores pelo patrão e prepara uma série de ?armadilhas? para conseguir casar com Uberto, com a cumplicidade do criado Vespone.
La Serva Padrona foi encenada em vários países e no Brasil. Além dos palcos, foi também tema do filme dirigido e adaptado por Carla Camurati (1977) que venceu o Segundo Prêmio HBO de Cinema neste mesmo ano.
Pergolesi
De origem napolitana, Giovanni Battista Pergolesi destacou-se pelas suas criações operísticas, assim como outros compositores que, em Nápoles, encontravam espaço para o gênero ópera-buffa. Mas Pergolesi também compôs obras instrumentais (ainda que poucas) e religiosas. Possuidor de grande maestria harmônica e habilidade melódica, suas criações destacam-se pela elegância e pela aguda expressividade sentimental.
Serviço:
Guairinha.
Sexta e sábado, às 21h e domingo, às 19h.
Ingressos: R$ 6,00.
