“Há sempre um motivo para levantar de manhã e celebrar a vida.” A frase vem assinada por ninguém menos que Robert Kool Bell, baixista e líder do Kool and the Gang, grupo nascido na década de 70 que eternizou o hino Celebration, que sobrevive desde a primeira vez que chegou ao primeiro lugar da parada norte-americana, em 7 de fevereiro de 1981. Pela primeira vez no Brasil, Bell promete não decepcionar o público que for na sexta e sábado ao HSBC Nações Unidas, em São Paulo, para assistir a uma banda que parece descongelada diretamente dos anos 70.
Além de Celebration, prepare-se para ouvir Get Down On It, Ladies Nights, Tonight, Joana, Cherrys, Jungle Boogie e Hollywood Swinging. Além de abrir o baú, o grupo tocará músicas do novo álbum ‘Still Kool’, lançado em 2007. Sailing, de Christopher Cross, e What’s Happening Brother, de Marvin Gaye, estarão no repertório dos shows de sexta e sábado. “Nosso novo álbum traz homenagens, músicas dançantes e muito romantismo para os casais”, explica Bell, com a sapiência de quem completou 58 anos neste mês.
São mais de 70 milhões de CDs vendidos, cerca de 30 discos lançados e nenhuma passagem pelo Brasil, o país da “celebração”. “Ninguém nos chamou antes para ir ao Brasil”, diverte-se o pai de dez filhos. Dez filhos!?. “Sim, mas de três casamentos diferentes. A música me fez assim”, comenta Bell. Sobre o Brasil, ele lembra de ter gravado com Eumir Deodato e de escutar muito Tom Jobim e Sergio Mendes. “A música brasileira é fabulosa”, derrete-se. “Não vemos a hora de tocar para o público brasileiro”, diz Bell. As informações são do Jornal da Tarde.