Julianne Moore deslumbrante em estréia

E se todos lhe dissessem que tudo o que você já viveu, e todas as suas melhores lembranças, nunca aconteceram? Este é o slogan da trama que estréia hoje nos cinemas, Os Esquecidos. Trata-se de um assustador thriller psicológico da Revolution Studios, onde Telly Paretta (Julianne Moore) é atormentada por lembranças da morte do filho de oito anos, Sam, num acidente aéreo há pouco mais de um ano. Enquanto tenta superar sua dor, e seu subseqüente afastamento do marido, Jim (Anthony Edwards), ela ouve de seu psiquiatra, o dr. Munce (Gary Sinise), que está sofrendo de delírios, que seu filho nunca existiu e que ela inventou todas aquelas lembranças. Chocada, ela tenta encontrar provas da existência de Sam – fotos, vídeos, álbuns pessoais.

Telly está convicta de que está enlouquecendo até conhecer Ash Correll (Dominic West), o pai de uma das outras vítimas da queda do avião. Juntos, eles empreendem uma busca para provar a existência de seus filhos e recuperar sua sanidade.

O filme, além da Julianne Moore, é estrelado por Dominic West, Gary Sinise e Anthony Edwards. A direção é de Joseph Ruben a partir do roteiro de Gerald DiPego.

Julianne Moore

Desde Sarah Bernhardt até Marlon Brando, todas as lendas vivas do cinema criaram e desenvolveram seus métodos próprios para alcançar a grandeza, pela qual são conhecidos e adorados. A intensidade de Julianne Moore, 43 anos, de longe a melhor e mais carismática atriz americana de sua geração, vem de fontes interiores pouco convencionais. “Eu falo, falo muito,” conta ela, rindo com vontade. “Eu falo, falo e falo. Essa é a minha maneira de relaxar. Se eu apenas me sentar e começar a remoer algo emocionalmente, não tiro nada de bom disso. Mas se estou relaxada, me sentindo a vontade, depois de ter contato umas piadas, então sou capaz de produzir mais.”

Neste filme, ela interpreta Telly Paretta, uma mãe nova-iorquina tentando lidar com a perda do filho de oito anos. “Fiquei muito atraída pelo roteiro enquanto lia, pelo fato de você realmente não saber o que está acontecendo. A maioria dos filmes de suspense de hoje não consegue capturar o emocional”, explica Julianne. “Mas esse filme cria uma combinação instigante. O público expectador começa imediatamente a questionar a respeito de sua sanidade e veracidade. Mas quando ela pára e diz: “Espere um minuto, meu carro não estava estacionado aqui”, todos a acompanham, na tentativa de conseguir compreender o que está havendo.”

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