Assim é que O cravo de Mozart é eterno traz uma seleta da prosa arguta e saborosa do escritor e jornalista José Lins do Rego. O livro divide-se em quatro partes: No reino da prosa o leitor encontrará O mestre Graciliano, Gilberto Freyre, Proust e o dinheiro e O busto de Graça Aranha, entre outros textos; Notas de viagem, como o título já diz, leva o leitor às experiências de Lins do Rego pelo mundo (França fagueira, Atravessando a Suécia, Na Dinamarca, Terras e gentes de Portugal, Andando pela Itália, Gregos e troianos); Criatura e paisagens fala do Brasil, onde o autor diz que No Brasil também se morre de fome ou Eu não vi o sertanejo de Euclides. A última parte do livro, Entre poetas, pintores e um músico, José Lins do Rego nos traz retratos inspirados de Manuel Bandeira, Cândido Portinari, Augusto dos Anjos, Cícero Dias e o próprio Lêdo Ivo – que, tantos anos depois, daria forma a O Cravo de Mozart é eterno.
