Um livro resulta de experiências, desde as reais contadas com a maior fidelidade possível ou aquelas transformadas em ficção pelo recorte de seus autores; também pode ser fruto de pesquisas, memórias, entrevistas e demais recursos, entre eles a própria experiência da leitura. Esse é o tema da conversa de José Castello e Paulo Venturelli no terceiro capítulo do festival literário Litercultura, em mesa no sábado 29 de agosto.
José Castello nasceu na capital do Rio de Janeiro em 1951, e radicou-se curitibano em 1994. Foi editor do suplemento Ideias & Livros no Jornal do Brasil. É considerado crítico literário, título que recusa pois afirma partir de leituras pessoais para escrever suas colunas n’O Globo, na seção Literatura na Poltrona. Entre sua produção, estão O Inventário das Sombras (Record ,1999), seleta de perfis e entrevistas com escritores, e o romance Ribamar (Bertrand, 2010), premiado no Jabuti em 2011.
Natural de Brusque, Paulo Venturelli mora em Curitiba desde 1974. Doutor em Letras, leciona Literatura Brasileira na UFPR desde 1990, e estreou na literatura com a coletânea de poesias Asilo de Surdos em 1976. Recebeu em 1996 o prêmio da Fundação Cultural de Santa Catarina pela obra A Arte de ser Menino, e em 2012 seu Visita à Baleia foi considerado o melhor livro do ano pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Além da carreira escrita, Venturelli teve atividades no teatro, na direção e na adaptação de obras para o palco.
O terceiro capítulo do festival literário Litercultura será de 28 a 30 de agosto na Sociedade Garibaldi, e sua ampla programação contém mesas com autores ligados a Literatura, a história e ao cinema, além de apresentação musical. Os ingressos gratuitos podem ser retirados entre 15 e 27 de agosto no Memorial de Curitiba, de terça a sexta das 13h às 18h e sábados e domingos das 11h às 15h, limitados a um par por sessão.