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| Joana Limaverde. |
Quando soube que a Globo estava selecionando o elenco de Celebridade, Joana Limaverde não titubeou. Mandou um e-mail para Gilberto Braga se colocando à disposição. O autor gostou tanto da “cara-de-pau” da moça que respondeu já marcando dia e hora para um teste. “Mas não passei. Não me encaixava no tipo físico da personagem”, justifica a morena de 28 anos, dona de expressivos olhos verdes. Gilberto, no entanto, estava realmente disposto a encaixar Joana. Dias depois, telefonou para a atriz, avisando que tinha o papel adequado para ela. “Jamais esperaria por isso. Quase caí para trás!”, exagera a intérprete da elegante Fabiana.
Na pele da secretária do inescrupuloso Renato, de Fábio Assunção, Joana faz a sua estréia no cobiçado horário nobre. “É realmente incrível como a repercussão aumenta!”, surpreende-se a atriz – que em oito anos de carreira, já passou pela extinta Manchete, Record e SBT, antes de emplacar em novelas da Globo. Mas a vocação artística de Joana foi descoberta ainda na infância, quando ela brincava de fazer “backing vocal” nos shows do pai, o cantor Ednardo, que estourava com a música Pavão Misterioso, tema da novela Saramandaia. “Sempre gostei de um palco, mas logo vi que meu negócio era mesmo interpretar”, assume a bela.
Nome: Joana Limaverde Soares Costa Sousa.
Nascimento: Em 4 de setembro de 1975, em São Paulo.
Primeiro trabalho na tevê: Um episódio do Você Decide, em 1994.
A que gosta de assistir na tevê: Filmes, documentários, “sitcons” e a novela Celebridade. “Sou noveleira assumida!”.
A que não assiste de jeito nenhum: “A programas como os do Ratinho e do João Kléber.”
O que falta na tevê: Qualidade. “Tevê é concessão pública e deve ter responsabilidade social.”
O que gostaria que fosse reprisado: Novelas como Saramandaia e Beto Rockefeller.
Ator: Osmar Prado.
Atriz: Laura Cardoso.
Com quem gostaria de contracenar: Marlon Brando. “Mesmo com toda a idade que ele tem, o homem é um charme!”
Momento marcante: “O que estou vivendo agora, fazendo novela, estudando cinema e produzindo um curta-metragem”
Livro: Lúcia, Mãe de Glauber, de José Roberto Arruda.
Música: Relicário, de Caetano Veloso e Nando Reis.
Filme: O Crepúsculo dos Deuses, de Billy Wilder.
Mania: “De entrar sempre com o pé direito nos lugares.”
Vexame: “Sou péssima fisionomista e não guardo nomes. Isso já me rendeu vários embaraços.”
Projeto: Atuar num longa-metragem.