Em sua terceira participação na telinha, ele integrou os elencos de Corpo Dourado e Pecado Capital, Java Mayan não tem do que se queixar do atual momento profissional. Na pele do marrento João Garcia de Malhação, da Globo, o ator se diverte ao interpretar o aprendiz de vilão.
Ele confessa que sempre teve uma "quedinha" por personagens politicamente incorretos. "O mais interessante é que, a cada semana, tenho novas nuances para explorar", comemora. Essas diferentes nuances ficam evidentes nas duas fases distintas vividas por João. Na primeira, era o típico "bad boy". Já na segunda, o personagem aparece mais centrado e responsável. "Ele ficou mais gente boa. Amadureceu e até começou a trabalhar", valoriza.
Ele garante, porém, que o personagem deve voltar a aprontar. "Ele vai mostrar novamente as suas garras. Vai voltar a ser rebelde", adianta. Apesar da empolgação, o ator reclama que não tem encontrado tempo para voltar aos palcos. Ele chegou a recusar um convite para encenar uma peça, pois tem gravado direto. "Em 2006 vai ser diferente. Vou me organizar para retornar ao teatro", assegura.
Nome: Java Mayan da Silveira Gallez Lopez.
Nascimento: Em 17 de setembro de 1980, no Rio de Janeiro.
Momento marcante: "O que estou passando atualmente."
Ao que gosta de assistir na tevê: A Grande Família. "Não perco um episódio."
Ao que não assiste de jeito nenhum: "O pior de todos, com certeza, é o do João Kleber. Não dá para assistir."
O que gostaria que fosse reprisado: TV Pirata. "Era muito pequeno na época e não me lembro direito de como era."
Atuação inesquecível: Osmar Prado em Renascer, da Globo. "Adorava o Tião Galinha. O Osmar mandou muito bem. Estava ótimo como sempre."
Com quem gostaria de contracenar: "São tantos. O Osmar Prado, por exemplo, é um deles, além do Stênio Garcia e Raul Cortez. E a Laura Cardoso."
Filme: Cães de Aluguel, de Quentin Tarantino.
Música: MPB. "Mas também adoro ouvir rock e reggae."
Livro: Levantado do Chão, de José Saramago.
Ator: Al Pacino.
Atriz: Laura Cardoso.
Mania: "Tenho várias. Uma delas é escovar os dentes andando pela casa. Não consigo ficar parado."
Vexame: "Encenando a peça Batendo a Real, de Gustavo Reis, me deu um branco e esqueci o texto. A sorte foi que a Gisele Policarpo continuou a cena. Improvisamos até me lembrar."
Projetos: "Terminar bem 2005 e voltar aos palcos no ano que vem."