Para uma geração aficionada por videogames, participar de uma batalha contra alienígenas que aterrissaram no porão de casa utilizando principalmente recursos desse tipo de jogo é o principal trunfo de Pequenos invasores, novo filme infantil que chega hoje às telas de cinema.
Extraterrestres que se dividem entre os bonzinhos, que querem fazer amizade com os humanos, e principalmente os malvados, que pretendem invadir e dominar a Terra.
Durante as férias, um grupo de crianças se vê obrigado a impedir um ataque de alienígenas que têm cerca de um metro de altura, sem poder pedir a ajuda dos pais, da polícia ou de qualquer outro adulto.
Isso porque somente as crianças são imunes ao controle da mente e dos movimentos, acionado a partir de um controle remoto dos extraterrestres. Um dispositivo tecnológico a partir de um chip que é implantado na base do cérebro, que lembra alguns jogos de videogame, permite manipular a pessoa atingida pela arma, como se fosse um boneco.
Com habilidade em jogos de videogame, assim que as crianças conseguem pôr a mão no controle (um joystick), dão um show no combate aos alienígenas. Os modernosos alienígenas possuem, também, um fone de ouvido, o “AlienTooth”, similar ao Bluetooth, que funciona como uma espécie de tradutor universal (do zirkoniano para o inglês e vice-versa).
Pequenos invasores está longe de causar o mesmo impacto ou ter o mesmo carisma que o filme E.T., de Steven Spielberg, mas proporciona momentos de diversão à garotada, principalmente nas cenas relacionadas ao controle que impõem a Ricky, namorado da irmã mais velha de um dos garotos, a adolescente Bethany (interpretada por Ashley Tisdale, do High School Musical).
As crianças fazem com que Ricky, inclusive, bata várias vezes em si próprio, além de impor outros movimentos que o fazem parecer mais idiota do que ele aparenta ser.