Incêndio teve início no palco do teatro, indica IC

A vistoria inicial dos escombros do Teatro Cultura Artística, destruído pelo fogo na madrugada de domingo (17), não indicou sinais de incêndio criminoso. Ontem, peritos do Instituto de Criminalística (IC) tiraram fotos e recolheram fragmentos que os ajudarão a desvendar as causas do acidente. “Em princípio, não houve dolo, não houve crime”, disse Antônio Roberto Antunes Lazaro, do Núcleo de Engenharia do IC. Ao que tudo indica, diz ele, o fogo começou no palco da sala Esther Mesquita, com 1.156 lugares.

“O vigia disse que abriu a porta, viu algumas coisas, mas uma explosão o jogou para trás”, contou Lazaro. Segundo ele, a baixa umidade do ar e a grande quantidade de tecidos podem ter ajudado a propagar as chamas. “Ainda precisamos analisar as fotos e aguardar os resultados dos exames de laboratório para dizer com certeza o que aconteceu”, concluiu. Não há prazo para o IC concluir o laudo técnico sobre o incêndio.

As outras hipóteses apontam para um curto-circuito ou a queda de um balão no telhado. As duas enfrentam questionamentos, pois não há vestígios de balões na estrutura e porque todas as luzes, aparelhos elétricos e ar-condicionado do teatro estavam desligados.

O Corpo de Bombeiros afirmou que o prédio estava regularizado com as normas de segurança e com permissão para funcionar. O trabalho no local foi finalizado, mas alguns soldados permaneceram para dar suporte à perícia, pois há risco de desabamento. Os técnicos dizem que o mosaico de Di Cavalcanti não apresenta riscos de destruição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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