Com um show da bateria, o Império Serrano fez um desfile correto na abertura do carnaval na Avenida Marquês de Sapucaí, no Rio. Mestre Átila comandou a paradinha dos ritmistas, que abriram alas em momentos do desfile para a rainha Quitéria Chagas sambar. O público, que cantou o samba quase o tempo todo, aplaudiu. A escola, que briga para não descer ao Grupo de Acesso, desfilou com um samba antigo, “A Lenda das sereias e os mistérios do mar”, de 1976, que fez sucesso em gravações das cantoras Clara Nunes e Marisa Monte.

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A carnavalesca Márcia Lage caprichou nas fantasias, mas os carros alegóricos estavam simples demais. A ala mais bonita do desfile era a da Velha Guarda. As mulheres de branco, carregando flores brancas. Os homens, de terno branco e gravata verde. Para o carnaval de 2009, o Império gastou R$ 3,3 milhões, cifra bem inferior à média das grandes escolas, que gira em torno de R$ 5 milhões.

“Optamos por carros alegóricos menores. O Império apostou na criatividade contra o gigantismo de outras escolas. É o que permite o nosso orçamento”, afirmou Márcia. No primeiro trabalho-solo, a artista, mulher o carnavalesco do Salgueiro, Renato Lage, trouxe Netuno de abre-alas e Iemanjá fechando o desfile. O primeiro carro – que mostrou a coroa, símbolo da escola – teve dificuldades para entrar na avenida, o que atrasou o início do desfile.

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