Arte da fotografia Pin Hole será comemorada no próximo final de semana em Curitiba. O evento "I Curitiba na Latinha" acontece nos dias 28 e 29 de abril no Colégio Sion do Batel. Comemorado no mundo inteiro, o Dia Mundial da Fotografia Pin Hole foi criado com o objetivo de promover e celebrar a arte da fotografia Pin Hole, que é a fotografia artesanal feita com uma simples latinha transformada em câmara escura. Este ano, por coincidência, será comemorado no Dia Global do Voluntariado Jovem.

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O evento conta com a organização do Rotaract Club de Curitiba Bom Retiro (grupo ligado ao Rotary Club) e do grupo de fotógrafos Foco Infinito. O objetivo é apresentar uma função social ao projeto e, por isso, o evento receberá 100 crianças de instituições que valorizam o resgate social através da arte.

No sábado, 28 de abril, haverá uma oficina, a partir das 12h, para capacitação de voluntários. Essa oficina acontece para que os voluntários possam ensinar as técnicas de Pin Hole para as crianças no domingo.

No domingo, 29 de abril, das 09 às 16h30, cerca de 50 voluntários estarão apresentando as técnicas da fotografia Pin Hole para as crianças. O fotógrafo profissional responsável pelas oficinas será Daniel Sorrentino. Após a oficina, a organização transitará com os novos fotógrafos por pontos culturais e turísticos de Curitiba com laboratórios móveis a fim de praticar a técnica da fotografia Pin Hole. O material artístico criado no dia será divulgado em pontos da cidade e no site mundial do evento (www.pinholeday.org). Informações pelo telefone (41) 9129-2285.

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Pin Hole ou Câmara Obscura

O Pin Hole ou Câmara Obscura é uma modalidade de fotografia artesanal na qual não são utilizados nenhum tipo de aparato fotográfico, como câmeras, filmes e lentes. Para realizar as fotos é necessário apenas uma caixa vedada à luz e papel fotográfico preto e branco. Ela se utiliza de um princípio básico da fotografia, descoberto por diversos cientistas simultaneamente na Europa do século XVI, dentre eles Leonardo Da Vinci.

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O princípio pode ser visualizado através de uma sala ou câmara vedada à luz que possui apenas um orifício em uma de suas paredes. A luz que tem acesso à sala atravessa todo o espaço e vai formar, na parede oposta, uma imagem duplamente invertida, de cabeça para baixo e com os lados trocados. Os cientistas também perceberam que quanto menor o furo, maior era a nitidez com que se formava a imagem na parede oposta a ele. O aumento progressivo do orifício fazia com que a imagem fosse ‘perdendo o foco’, até que ela desaparecia e a câmara passava a ser apenas mais uma sala iluminada insuficientemente por uma pequena entrada de luz, menor do que uma janela.
As imagens são normalmente feitas à luz do dia – facilitando a fotossensibilização do papel. O papel deve ser fixado dentro da câmera numa sala escura e a câmera deve ser levada para a luz do dia e colocada sobre uma superfície estável por alguns segundos. O tempo de exposição à luz varia conforme o tamanho do furo (forjado com um alfinete) e conforme a luminosidade do dia e do local escolhido.

O papel fotográfico deve ser revelado logo após a exposição, a fim de que não vaze luz suficiente para estragar a foto desejada. A revelação é feita em sucessivos banhos químicos do papel em reveladores, interruptores e fixadores, nesta ordem. A partir deste processo é gerado um negativo da imagem capturada (imagem duplamente invertida e também invertida em suas áreas claras e escuras). O positivo (imagem real) é conseguido com o auxílio de um ampliador fotográfico e com um novo papel fotossensível, que terá ‘impresso’ em sua superfície a imagem retratada.

Serviço:
I Curitiba na Latinha – Pin Hole Day
Dia: 28 e 29 de abril/2007
Horário: 28 de abril (sábado) – à partir das 12h; 29 de abril (domingo) – 09 às 16h30
Local: Colégio Nossa Senhora De Sion (Alameda Presidente Taunay , 260  – Batel)
Horário: 09 às 16h30
Informações sobre o evento: (41) 9129-2285 – Rodrigo Mello (rodrigo@familiabomretiro.org.br)