Humor das telonas invade Curitiba com “Mãos ao alto”

O estilo de humor que tanto já fez e ainda faz muita gente rir nas telonas, em produções como Simpsons, Corra Qua A Polícia Vem Aí e tantas outras, invade os palcos do teatro. O ator e autor Paulo Goulart apresenta a comédia ao estilo nonsense Mãos ao Alto, com direção e adaptação de Fernando Ceylão. Primeiro, foi Mãos Ao Alto, SP. Foram cinco meses em cartaz, recebeu o título de comédia do ano pela imprensa e seguiu para turnê nacional. Já aconteceu a peça Mãos Ao Alto, RJ e agora é a vez de Mãos Ao Alto, Curitiba. 

A peça que tem cara de filme será apresentada no Teatro Positivo dias 4 e 5 de outubro (sábado e domingo). No elenco, Rosi Campos, Tadeu Di Pyetro, Adriane Alves, Nellise Minelle, Julio César Moraez e Victor Coelho.

Os ingressos custam R$ 30 meia entrada para estudantes, idosos, doadores de sangue e professores. Estão à venda nos quiosques do Disk Ingresso dos shoppings Mueller e Curitiba, pelo tele atendimento no 41 3315 0808 e na bilheteria do teatro. Informações pelo 41 3315 0000.

História

A peça foi escrita por Paulo Goulart na década de 80, já foi encenada há 20 anos e agora tem nova versão adaptada sob a direção de Fernando Ceylão. São três histórias apresentadas de forma não cronológica. Em uma, conhece-se Nélio e Manco, dois bandidos semi-profissionais encarregados de buscar uma encomenda para o chefe. Na outra, Saldanha e Rodrigues, dois policiais hilários que estão à procura de uma mulher. Por último, os recém-separados Rafy e Flora, a embriagada Reni, seu mimado filho Mariano e a apavorada empregada Oswaldina. Coincidências aparentemente impossíveis ligam estas
histórias e fazem deste emocionante espetáculo uma experiência contagiante.
É um truque dramatúrgico no qual policiais, assaltantes e assaltados se cruzam. A comédia tem um clima cinematográfico, brinca com diversos gêneros, da sátira de filme noir à sátira de filme de ação blockbuster anos 80, com referências de Hitchcock, Fred Zinnemann, Tarantino, Woody Allen, Peter Sellers e até seriados como Friends. Junto com toda essa comicidade há um grande conceito visual e agilidade nas cenas, remetendo o público à estética do cinema. Suspense, caminhos cruzados, histórias contrapostas e coincidências aparentemente impossíveis fazem o público ficar surpreso do começo ao final.

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