Homenagem a Dumas em Monte Cristo

Paris

– Em sua última viagem entre Villers-Cotterêts (Norte da França) e o Panteão de Paris, para onde será levado solenemente hoje, Alexandre Dumas fez ontem uma última escala no castelo de Monte Cristo (situado em Port-Marly, perto da capital), que ele idealizou e mandou construir, mas do qual só desfrutou dois anos. O féretro com as cinzas de Dumas, coberto com uma espécie de bandeira azul, mostrando a frase “Um por todos e todos por um” (Os Três Mosqueteiros) em letras prateadas, foi colocado no grande salão do castelo, junto ao busto do escritor.

Depois da homenagem do público, escritores e atores participaram de uma noitada organizada no castelo. Escritores como Vassilis Alexakis, Calixthe Beyala, Eve de Castro, Gérard de Cortanza, Sylvie Genevoix, Jean Lacouture e Françoise Xénakis leram trechos da obra de Dumas e de textos que lhe foram dedicados por outros escritores. Em 1844, enriquecido pelo sucesso de Os Três Mosqueteiros e O conde de Monte Cristo, Alexandre Dumas comprou um terreno em Port-Marly (arredores de Paris) e mandou construir nele um castelo de estilo neo-renascentista, onde viveu somente dois anos, porque foi pressionado pelos credores a vendê-lo. O autor de “Os Três Mosqueteiros” e O Conde de Monte Cristo, de cujo nascimento a França celebra este ano o bicentenário, será levado solenemente hoje ao Panteão de Paris, onde a França venera seus grandes homens.

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