Dossiê especial da edição de fevereiro aborda o atentado a atletas israelenses; em 20 páginas, a história antes e depois da ação.
No contexto histórico do filme Munique, a mais nova produção do diretor Steven Spielberg, a revista História Viva, de fevereiro, publica dossiê especial sobre o atentado a atletas israelenses nos Jogos Olímpicos de 1972, na Alemanha.
Além de reconstituir a ação em si, a revista traça um painel dos fatos que antecederam o atentado e mostra seus desdobramentos. História Viva convidou, ainda, duas personalidades brasileiras para escrever sobre o tema de perspectivas pessoais: Emir Sader assina o artigo ?Ocidente criminaliza questão árabe?, que apresenta uma visão palestina do problema, e Caio Blinder escreve ?Ambivalência não turva enfoque pró-Israel do filme?, a partir de uma visão judaica da questão.
A fundação do estado de Israel, em 1948, foi o estopim da ação terrorista em Munique. Nos anos seguintes, para firmar seus domínios, os israelenses usaram da força militar, enquanto a comunidade palestina pressionava por terra e reconhecimento. O choque dos interesses gerou uma violência que, até hoje, vem falando mais alto do que a busca pela paz.
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