O produtor Harvey Weinstein foi declarado culpado pelos crimes de violação e abuso sexual, selando a queda do magnata de Hollywood depois do movimento #MeToo. Ele foi condenado por acusações de abuso sexual ocorrido em 2006 e de um estupro em 2013. O júri considerou Weinstein inocente pela acusação mais séria, agressão sexual predatória, que poderia resultar em uma sentença de prisão perpétua.

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A sentença será decidida em alguns meses pelo juiz James Burke, que presidiu o processo tribunal criminal do estado de Manhattan.

A condenação mais prejudicial, pela agressão sexual da assistente de produção Mimi Haleyi, teria uma pena máxima de 25 anos. Weinstein, 67, parecia resignado quando o veredicto chegou e foi visto conversando com seus advogados logo depois.

O veredicto foi dado após três semanas de depoimentos dolorosos, envolvendo acusadoras que falaram de violações, sexo oral forçado, masturbação e propostas indecorosas justificadas em Hollywood como parte da cultura do “teste do sofá”.

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A condenação foi vista como um esperado ajuste de contas, depois que anos de rumores sobre o comportamento de Weinstein se converteram em 2017 em uma torrente de acusações que destruiu sua carreira e deu lugar ao #MeToo, o movimento global para incentivar mulheres a se pronunciar e denunciar homens poderosos por conduta sexual inapropriada.

Weinstein também foi acusado em janeiro de dois ataques sexuais em Los Angeles, pelos quais ele ainda deve responder à justiça. Também é alvo de vários processos civis.

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