O músico mexicano Carlos Santana, ganhador de 10 prêmios Grammy, publicou nesta quinta-feira, 6, sua autobiografia intitulada The Universal Tone. Bringing My Story to Light e a dedicou à sua mãe, Josefina Santana.

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“Saúdo a luz que a senhora é e que está dentro do seu coração”, escreveu Santana em seu livro, ressaltando que o “o amor é a luz que está dentro de nós, do mundo inteiro”.

O livro, escrito com a colaboração de Ashley Kahn e avaliado como “franco e apaixonado” em resenha da revista Kirkus Reviews, relata a vida de Santana desde sua infância em uma cidadezinha no México até o auge de sua carreira, convertido em ícone do rock e integrante do Salão da Fama do Rock and Roll.

A autobiografia de Santana, apresentada pelo artista em uma livraria de Las Vegas, reúne relatos pessoais do início de sua carreira, assim como revelações sobre seu envolvimento com drogas.

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Santana também descreve como admirava o efeito que seu pai José causava no público quando tocava violino.

“Eu não sabia como chamá-lo, mas agora sei que o chamamos de ‘ser adorado'”, comentou o músico em uma entrevista a uma rádio pública americana.

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Aos 67 anos, o músico nascido em Autlán de Navarro, no estado mexicano de Jalisco, também descreve o efeito negativo do uso de alucinógenos durante sua apresentação no famoso festival de Woodstock, em 1969.

O livro é um reforço da espiritualidade buscada por ele desde a década de 70 no desenvolvimento de seu estilo musical. “Eu quero que este livro ajude vocês a entender que as pessoas não precisam ser Dalai Lama, o papa, Madre Teresa ou Jesus Cristo para criar bênçãos ou milagres”, afirmou.

Descrevendo a biografia como “generosamente reflexiva e bem equilibrada ? carismática e comovente”, a crítica da revista Kirkus Reviews qualifica a obra como “uma crônica agradecida e sem pretensões, de leitura obrigatória para os fãs de Santana e os devotos das lendas do rock clássico.