Guaíra agenda atrações do projeto Teatro para o Povo neste domingo

A Orquestra Sinfônica do Paraná será regida pelo maestro Alessandro Sangiorgi e terá como convidado especial o solista curitibano Pepes do Vale (barítono baixo). As obras executadas serão todas de Gioacchino Rossini (1792-1868): Il barbiere di Siviglia, La Cenerentola e L’italiana in Algeri. A primeira conta a história de Fígaro, um barbeiro que faz de tudo em sua cidade – arranja casamentos, ouve confissões, espalha notícias. Ele quer ajudar o Conde Alamaviva a se casar com Rossina, mas seus planos são prejudicados pelo Dr. Bartolo, que também pretende se casar com a moça.

La Cenerentola foi escrita em 1816 para o empresário do Teatro Valle em Roma, o Signore Cartoni, e é baseada no conto de fadas francês Cendrillon (Cinderela) de Charles Perrault. L’italiana in Algeri conta a história dos ataques dos corsários no mar Mediterrâneo.

No Guairinha será apresentada a peça ?Teatro, que História é Essa??, na qual a Companhia Teatro Filhos da Lua faz uma leitura lúdica e sintetizada de períodos marcantes da história milenar do teatro, passando da pura celebração dionisíaca para o teatro de constatação política, e toda sorte de reflexões filosóficas e experiências estéticas. No espetáculo podem ser conferidos os seguintes períodos da história do teatro: Grécia Antiga (tragédia e comédia); teatro medieval; Commedia Dell’Arte; Shakespeare; Lorca; Brecht; teatro do absurdo; e teatro brasileiro com homenagem ao dramaturgo e diretor paranaense Laerte Ortega.

O monólogo ?A Queda?, que será encenado no Miniauditório, é baseado na obra de Albert Camus e leva ao público uma obra sobre a consciência do homem moderno e sua infinita capacidade de duvidar de si mesmo. As questões colocadas por Camus, através das palavras do advogado João Baptista Clemente, interpretado por Mauro Zanatta, são insights comuns à consciência daqueles que vêem além da sua imagem refletida no espelho. Refugiado numa cidade de luminosidade fria, onde banca o eremita e o profeta, o advogado espera num bar duvidoso ouvintes complacentes. Ele não suporta ser julgado. Apressa-se então em fazer sua própria acusação, mas é para melhor julgar os outros. Só há uma verdade, em todo caso, nesse jogo de espelhos estudados: a dor, e o que ela promete.

O Maxixe Machine apresenta no Miniauditório o show ?O Melhor do Maxixe Machine?. No repertório estão sambas antigos mesclados por sambas novos, composições próprias com a personalidade de quem veio do punk rock, mas tem o apelo do som popular. Formado em 1995 pelos músicos do beijo AA Força, o grupo ganhou terreno e passou a tocar em cafés da cidade, adquirindo experiência e acentuando a pegada meio punk até mesmo em sambas antigos de compositores consagrados como Noel, Assis Valente e Lamartine Babo, entre outros. Atualmente é composto por Rodrigo Barros (violão e voz), Luiz Ferreira (cavaquinho e voz), Walmor Góes (violão e voz), Therciano Albuquerque (teclado e voz) e Cláudio Kobachuk (bateria e percussão).

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