Um pé no mato, outro pé no rock. A definição do cantor e compositor Zé Geraldo é a que melhor explica o tal do rock rural, estilo musical que esteve em voga por aqui nos anos 60 e 70. Agora, quem quiser ir além da teoria e entender na prática o ritmo que nasceu da mistura da viola caipira com as guitarras distorcidas precisa ver a série de shows que irá ocorrer no Centro Cultural Banco do Brasil, às terças-feiras, até 9 de março.
A maratona começa hoje com O Terço, grupo que transita entre o rock rural e o progressivo. O show vai contar com o mineiro Flávio Venturini. Na próxima semana (dia 9), será a vez de Matuto Moderno e Paulo Simões. No dia 23, depois de uma pausa carnavalesca, Zé Geraldo vai subir ao palco. Em março (dia 2), o show será de Zé Helder Quarteto e Ivan Vilela; o encerramento, no dia 9, ficará por conta da dupla Sá & Guarabyra.
“Hoje em dia, com meios de comunicação tão democráticos quanto a internet, a meninada já conhece bem o que é o som de quem faz rock rural”, diz Zé Geraldo. “Aqui, a gente não precisa pagar pau para o folk americano. Nós temos nossa própria história de rock fincado na tradição do campo”, diz.
Guarabyra acredita que além das qualidades musicais, o rock rural tem uma mensagem interessante para as novas gerações. “Em termos de poesia, nossa música quer fazer valer o sonho de que sempre é possível uma atitude mais sincera diante da vida.” As informações são do Jornal da Tarde.
Rock Rural – Centro Cultural Banco do Brasil (R. Álvares Penteado, 112). Tel. (011) 3113-3651 / 3113-3652. Ingresso: R$ 6 e R$ 3. Shows (duas sessões) às 13h e às 19h30. O Terço (hoje); Matuto Moderno (amanhã); Zé Geraldo (23); Zé Helder Quarteto (dia 02/03)e Sá e Guarabyra (dia 09/03).