O romance erótico “Cinquenta tons de cinza”, da britânica E. L. James está dando o que falar. Um grupo de apoio às mulheres que sofrem violência doméstica nos Estados Unidos planeja fazer uma verdadeira fogueira com exemplares da obra. O protesto seria motivado, de acordo com os militantes, pelo fato de que o livro tem fomentado a tortura sexual.
Com 20 milhões de cópias vendidas ao redor do mundo, o livro se transformaria em um manual de tortura e colocaria em risco a liberdade e a vida de muitas mulheres despreparadas para enfrentar esse tipo de atitude.
Chamado por muitos críticos de “pornô para mamães”, o livro faz parte uma trilogia que mistura romances “água com açúcar” ao erotismo de Sade ou Bataille. Fenômeno mundial , o sucesso de “Cinquenta tons de cinza” já consegue chegar perto do que aconteceu com a saga “Crepúsculo” de Stephanie Meyer.