Uma pequena parte do legado artístico de Karl Heinz Hansen-Bahia (1915-1978) está em Curitiba. De um acervo numeroso de gravuras (de 13 mil itens), 73 peças foram selecionadas e estão expostas, até o próximo dia 16, na Galeria da Caixa, na rua Conselheiro Laurindo, 280, no centro da capital paranaense. Nessa seleção, estão 64 gravuras e nove matrizes xilográficas, disponibilizadas pela Fundação Hansen Bahia.

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Antes de chegar a Curitiba, a exposição, da curadora Lêda Deborah, esteve em Salvador, Rio de Janeiro e Brasília. Daqui, segue para São Paulo e depois retornam para as cidades brasileiras do artista, Cachoeira e São Félix, na Bahia.

Nascido na Alemanha, em Hamburgo, Hansen começou na arte da gravura em 1940. Foi apenas dez anos mais tarde, aos 35 anos, que o artista chegou ao Brasil em 1950.

Primeiro morou e trabalhou em São Paulo, mudando-se para a Bahia em 1955. Porém, na cidade nordestina, não teve o retorno que esperava e acabou voltando para a Alemanha, quatro anos depois. No entanto, depois de trabalhos pela Europa, em 1966, Hansen voltou para a Bahia e ficou até morrer.

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